sábado, 21 de junho de 2014

OITENTA E OITO


Pai, hoje farias 88 anos. Uma capicua!

Hoje é pois: um dia assim assim. Meio feliz, meio triste. Meio sorridente, meio escondido.

Já não estás cá no mundo connosco, da forma a que estávamos habituados e isso por um lado dá saudades.

Por outro, a verdade é que só podemos sorrir ao lembrarmos tantos episódios teus. Eras mesmo o maior! Ou melhor: ÉS.

Entre tantas memórias que me assolam, lembro infinitamente as vezes em que me acompanhaste ao hospital, quando para variar eu estava "mais para lá do que para cá", entre visitas aos cuidados intensivos e afins.

Na verdade, mesmo ausente com todos os teus compromissos (a maior parte deles para salvar vidas como o grande Comandante de bombeiros que sempre foste) arranjavas sempre forma de surgir mesmo que brevemente, com a tua força.

E bem precisava dela, porque como bem sabes, estive muitas vezes ao longo dos anos "por um triz".

Assim, daqui também te envio aquele abraço que damos e daremos todos os dias da minha vida.

Sabes, hoje os nosso carros velhinhos dos bombeiros participam num desfile (entre tantos passeios por onde andam). 

Talvez lá vás, sorridente com a tua farda de gala, orgulhoso da vida que sempre levaste, exemplo vivo do que ainda ÉS.



Beijos do teu Mandinho.

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