A 11 de Dezembro de 2007, era declarado o fim do Natal como o conhecia. Terminava uma era e instalava-se uma nova etapa.
Fazer o Natal sem o meu Pai Natal, tem sido uma tarefa árdua e difícil.
Onde encontrava alegria, agora sinto alguma tristeza, mas que não permito que se instale em mim. É um combate feroz e diário, esse.
O Pai Natal partia e levava com ele o miúdo que fui, até esse momento.
Guardo todavia o espírito de criança, preservo as memórias e tento no meu dia dia honrar o legado que assumo.
Seria talvez demais para o miúdo... mas o miúdo partiu, também.
E quem cá ficou, permanece forte, ciente da responsabilidade e procura o sorriso perdido, todos os dias e todos os momentos. Nas coisas mais simples.
Uma vezes com sucesso... outras não.
Feliz Natal, Pai!
Beijos do teu Mandinho.